segunda-feira, 20 de abril de 2009

O Melhor Time de Todos os Tempos - da Última Semana!

Aos poucos, porém fiéis amigos/seguidores que SEI que passarão por aqui, muito bom dia!

A primeira coisa que quero deixar bem clara hoje é: o Inter está de parabéns pela conquista do campeonato gaúcho de 2009. Ponto.

Esse mesmo Inter, que há míseros três anos atrás, era o “Internacional de Porto Alegre” para a maioria dos cronistas do centro do país, que viam o clube gaúcho como um ser de outro planeta, agora é chamado por esses mesmos cronistas de “colorado dos pampas”, “campeão de tudo” e outros adjetivos intimistas.

Difícil de entender, não é?

Como de hábito, preferi ler primeiro as crônicas esportivas esta manhã para, só então, postar aqui. Mas o que li me deixou revoltado! As chamadas, de capa, os títulos e os textos das reportagens sobre a final do gauchão não pareciam ter sido escritos por jornalistas profissionais e sim, por torcedores do Inter – ainda que muitos sejam, de fato, colorados.

No ano passado, quando esse mesmo Inter aplicou o mesmo placar (você sabe quanto foi o jogo, certo?) no time do Juventude, na final, um grande amigo meu, advogado, dissera que os jogadores do Inter na ocasião, faltaram com respeito aos colegas de profissão. Meu amigo sustenta sempre a ideia de que uma equipe, depois de construído resultado, deve administrar a partida, poupando assim, seus companheiros de atividade de um vexame como o visto no estádio Beira Rio, na tarde de ontem.

Mas, repito, meu amigo é advogado!

Sem demérito, não se pode exigir esse pensamento de um jogador de futebol. Menos ainda de um jogador brasileiro, a não ser talvez, daqueles com larga experiência no exterior - leia-se, na Europa.

Mas, se os homens que põem a bola para rolar no nosso país, em sua grande maioria, oriundos de regiões de extrema pobreza, em todos os sentidos da palavra, não possuem o discernimento que a situação às vezes exige dentro de campo, o mesmo não se pode dizer dos profissionais da reportagem.

Ou se pode?

Senhores cronistas, sejam sensatos!

O placar de ontem, poderia (e nesse caso, até deveria) ser considerado uma façanha se tivesse sido aplicado em cima de um São Paulo, um Palmeiras ou um Boca Juniors, pelo campeonato brasileiro ou pela taça Libertadores.

Afora isso, quando um time superior enfrenta um time inferior, goleia.

Foi só isso que aconteceu ontem, no Beira Rio.

Uma goleada, aplicada até com certa facilidade, muito mais devida à fragilidade do adversário. Aliás, esta é a única palavra honesta para definir o que o time do Caxias foi ontem: frágil.

Muito mais fácil, por exemplo, do que fazer alguns jornalistas, gaúchos ou não, tirarem a camisa vermelha.

Aos poucos, porém fiéis amigos/seguidores que SEI que passarão por aqui, um forte abraço!

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